terça-feira, 29 de abril de 2008

Arte: Emoções ou Entendimento?


Marcel Duchamp
Nu descendo uma escada nº 2
aquarela, tinta, lápis e pastel sobre papel fotográfico 147 x 89 cm
Filadélfia, Museum of Art

Arte é ...

O que faz algo ser arte? Para ser arte preciso ter beleza?
A arte está no "objeto" em si, no que o artista quis dizer, no olhar do espectador ou tudo junto?


Marcel Duchamp, artista do século XX, é o responsável pelo conceito de ready made, a saber, o trasporte de um elemento da vida cotidiana, a priori não reconhecido como artístico, para o campo das artes.
O ready-made é uma manifestação ainda mais radical da sua intenção de romper com o fazer artístico, uma vez que se trata de apropriar-se do que já está feito: a escolha de produtos industriais, realizados com finalidade prática e não artística (urinol de louça, pá, roda de bicicleta), elevados à categoria de obra de arte. Nesses casos, está implícito também o propósito de chocar o espectador (o artista, o crítico, o amador de arte). Não por acaso, Duchamp afirmaria mais tarde que "será arte tudo o que eu disser que é arte" - ou seja, todo acervo artístico que nos foi legado pelo passado só é considerado arte porque alguém assim o disse e nós nos habituamos a admiti-lo.
A princípio como uma brincadeira entre seus amigos, entre os quais Francis Picabia e Henry Roché, Duchamp passou a incorporar material de uso comum às suas esculturas. Em vez de trabalhá-los artisticamente, ele simplesmente os considerava prontos e os exibia como obras de arte.
A Fonte, obra que fez repercutir o nome de Duchamp ao redor do mundo - especialmente depois de sua morte -, está baseada nesse conceito de ready made: pensada inicialmente por Duchamp (que, para esconder o seu nome, enviou-a com a assinatura "R. Mutt", que se lê ao lado da peça) para figurar entre as obras a serem julgadas para um concurso de arte promovido nos Estados Unidos, a escultura foi rejeitada pelo júri, uma vez que, na avaliação deste, não havia nela nenhum sinal de labor artístico. Com efeito, trata-se de um urinol comum, branco e esmaltado, comprado numa loja de construção e assim mesmo enviado ao júri; entretanto, a despeito do gesto iconoclasta de Duchamp, há quem veja nas formas do urinol uma semelhança com as formas femininas, de modo que se pode ensaiar uma explicação psicanalítica, quando se tem em mente o membro masculino lançando excrementos sobre a forma feminina.



A Fonte, 1917




Roda de bicicleta

(fonte: wikipedia)

segunda-feira, 28 de abril de 2008

O mais interessante da arte

O que acho mais interessante na arte, que independe de regras, palavras super elaboradas, segue transformando... transformando uma e a rotina. Um simples "todo dia ela faz tudo sempre igual" em algo que nos traz comoção... encantando de poesia, mostrando cores em concretos...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

ARTE RADIOGRÁFICA

Arte analógica e digital se confundem: antes só havia uma, agora temos a possibilidade das duas, inclusive das formas híbridas. Na pesquisa que apresento nesta página, ilustro com exemplos de ambas as modalidades. Aos tipos híbridos aqui vistos, denominei de arte-radiográfica. Alguém pode até indagar se existe arte que não seja radiográfica. No fundo, todas elas radiografam cada tempo... De fato, são verdadeiros Raios X! Uma velha chapa de radiografia perdida no armário pode se transformar num curioso elemento de fruição ou de gozo estético. Vida e arte são sinônimos de perpétua transformação.

Menandro Ramos

Por: Josenilda Ramos

ARTE RADIOGRÁFICA

ARTE RADIOGRÁFICA
Arte analógica e digital se confundem: antes só havia uma, agora temos a possibilidade das duas, inclusive das formas híbridas. Na pesquisa que apresento nesta página, ilustro com exemplos de ambas as modalidades. Aos tipos híbridos aqui vistos, denominei de arte-radiográfica. Alguém pode até indagar se existe arte que não seja radiográfica. No fundo, todas elas radiografam cada tempo... De fato, são verdadeiros Raios X! Uma velha chapa de radiografia perdida no armário pode se transformar num curioso elemento de fruição ou de gozo estético. Vida e arte são sinônimos de perpétua transformação.Menandro Ramos

E a arte..o que é então...?

A arte é uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc. Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). Atualmente alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra. O artista precisa da arte e da técnica para se comunicar.

Bem- vindos

Bem-vindos ao nosso blogger, esperamos que vcs tbm "PINTEM O SETE" conosco...